domingo, 26 de abril de 2020


Eu sou a favor do Brasil

É verdade que a realidade é um caos, vem se essa epidemia, pandemia, como queira, uma peste que ninguém imaginaria, de repente uma manifestação eloquente de opiniões, divergências, ninguém sabe da razão, verdades ocultas, parece que a pátria é puta, sem dono, sem direção, com essa situação mostrou se fragilidade, um prospecto da multidão, miséria, necessidade, uma frágil nação, mas por onde anda o leite e mel, pergunta a promessas de passada gestão, executivo federal foi fragmentada ao longo do tempo, o atual é apenas um demonstrativo, pois o berço que hoje aflito é por ter se dado nas mãos de canalhas, covardes e uma severa desestruturação, minha comunidade, minha cidade, meu povo e minha nação, o pior, é saber que o sistema, esse existente esquema, uma democracia complicada, a republica chamada de liberdade, é acuada pela necessidade de emergir e transformar, reestruturação, a liderança consciente, ética e moral, que nos é carente e tal, eu choro, pois é medonho esses lobos, mas a esperança é viva e o tempo é sutil, eu não me envergo a esse puto covil, eu sou a favor do Brasil.

Giovane Silva Santos

Minha ingênua opinião da sociedade e política

A princípio considero ingenuidade, pois nossa sociedade é por completa maliciosa, a política medonha, deixa a integridade com vergonha sob atitudes desonrosas, e eu, mero e simplório nesse jogo de palavras, apenas expresso minha agonia, de talvez um dia o saber vir a tona, enquanto isso vejo meu estado lona, Brasil vulnerável, uma multidão de miseráveis e quem diria se fosse apenas pelo pão, a consciência, a fatídica carência pela consideração, desestrutura familiar, uma burguesia gananciosa, a desigualdade social, que avança e ganha vida criando um verdadeiro chiqueiro, ai de nós, se não pegar a espada e ir ao combate, bem sabe que o sistema é covarde, que ata e cala a razão, uma ditadura embrulhada, na mais ríspida fantasia, uma liberdade comedida, a vida vai ficando aflita, será meu Deus, meu pai, que o grito decente, de quem realmente olha por essa gente, não ganhará vida, vamos gente deixa a esperança ser atrevida, deixa a razão ganhar vida, pois é sangrenta e cega essa guerra oculta, sociedade crua, precisa deixar a política nua e ai sim um novo padrão revesti com exatidão, livre, real uma possível exemplo de nação.

Giovane Silva Santos

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Abismo
Entrei em um abismo sem fim, foi assim que percebi, depois dos quarenta, sou eu, um museu de quase noventa, anos e anos se acumularam, viajei no tempo, fiz um acampamento e retornei, lá em frente percebi, quando quase morri, de fato e verdade, quando um dia adoeci, morri, mas algo viveu em mim, pra dizer que continuo soterrado, nesse mundo embriagado, pela natureza do pecado, daí me lembro, das promessas de um livro, de um paraíso, de uma eternidade, onde terá uma comunidade longe dessa podridão, mas sou confesso réu, talvez não tenha habilitação para o céu, não tenho onde esconder, toda poeira que fiz crescer, ora se não tenho no peito o amor, peço então por favor, por mais que minha vida seja triste paródia, apelo pela misericórdia, se eu for contemplado, talvez vença o pecado, nessa prosa tipo poesia, estou eu com achismo, mas queria mesmo é fugir do abismo, porém somos moradores desta terra de horrores onde impera o satanismo, me perdoe, não sou eu que digo, a própria bíblia fala que a terra és do maligno.
O paladar viola a lei
Sentidos aguçados.
Experimento repentino.
Perde se essência de menino.
Adentra se aos pecados.

Um faro mortal.
Um olhar anormal.
Ouvindo a violência.
Caminhando na tendência.
Pagar penitência.
Pelo paladar imoral.
O paladar viola a lei.
Provar do que se ofende.
De muito que nem sei.
Do mau que a natureza tende.
Foi um gosto que me dei.
Somos nós nessa trilha sonora.
Tá certo que muitos sejam canonizados.
Nesta busca de outrora.
Santos perdoados.
Mas a multidão está sucumbida.
Nessa estrada da vida.
Do gosto pelo pejorativo.
Mesmo que faça curativo.
O cheiro sanguinário emerge.
Os anjos a peleje.
A essência humana é projeto morto.
A vida é dita pela paladar do homem torto.
Giovane Silva Santos
O erro é imponente
Sim, o erro é imponente, se intromete, se repete, mora na vida da gente, parece nunca ter consideração, associa com enganoso coração e atira a flecha como raios na emoção, desqualifica o caboclo, faz lembrar dele louco e dita a regra de satanás, este aproveita da natureza da carne, junto com arcanjos elabora arranjos e desnutri a fé, faz o homem, identificar se como profano, rebelde e fugaz, desobediente e inconveniente, indiferente com os textos de conselhos serenos, e eu meio que imprudente, também sou, pertenço e gero o erro, virando pedra de tropeço. Na verdade gostaria de ver as janelas do céu abrir sem medidas, mas minha fraqueza, sucumbi a beleza da eterna vida, me apresenta as chamas ardentes, na mente, no colo, na sombra, na alma, o calor infernal, como prêmio da vitória do mau de cada atitude, reconheço tão incapaz sou, nem sei por que estou de pé, ou não, vivo prostrado por não viver a fé.
Giovane Silva Santos
Batendo na tecla da desarmonia
A predominante característica, a vida intrigante, do jovem sonhador, do modesto pensador de atitude errante, não pela violência da intenção, não pela inocência da emoção, não, não é, é um rebento feroz, de uma fraqueza atroz, quando o pecado dita e ganha voz, humano, segundo plano, nós, também acho que não, de onde vem a natureza do tal, herança genética, maldição fatal, macumba, inveja, feitiçaria, oh, prantos oceânicos, será que não houve perdão, está condenado esta constelação, eu, o povo, a nação, nem posso fazer essa referência, que eu pague minha penitência e seja dada a liberdade de defesa ao meu semelhante, já que estou radiante, em um elo com fracasso, esse desgraçado sempre vence, enfim, esse mundo escuro assim, me atrai sim, não sou santo, porém nem bobim, eu tenho mesmo que confessar, revelar em mim, pela súplica e invocação, estou nos braços da misericórdia, da compaixão, pois não entendo porque todo dia, vivo batendo na tecla da desarmonia.
Giovane Silva Santos
O inferno é real
Foi quando nasci, não percebi, desde o primeiro gole de pinga, embriagado na estupidez, ali, dali já funcionava uma premissa, como se enganar na missa, parece que a palavra que diz, a natureza do homem é mau, encarnou em mim, um destino letal, titubeando pelas cadeias da adolescência, com o caráter prisioneiro, sem imaginar o que viria, o inferno traiçoeiro, por volta dos trinta, mas já havia rabisco da tinta, que eu não minta, um fogo ardente, um labirinto, a mente quente, emaranhada, alma estranha, uma cobrança, uma vergonha, uma dor, dor, dor, morri todos os dias por mais de 15 anos, por momentos vi trégua, algumas promessas de engano, quem foi, quem são, porque assim, nem pude redimir, era eu, apossado de toda culpa, a ganância, a ambição, a inveja, o ladrão, o orgulhoso, mentiroso, enganoso coração, se merecia perdão, acho que não, porque satanás apossou, se houve vida, ceifou, não é pessimismo, ingratidão, insensatez e frieza, mas o fruto de minha fraqueza, morri, padeci, nunca vi coisa igual, o inferno é real.
Giovane Silva Santos
A democracia intransigente
No país onde moro, nas ruas ponde onde ando, a tal liberdade, a livre expressão, opa, lá vem o ladrão, armando alçapão, aprisionando nossos passos, atando as mãos com noz rudimentares, e as vozes, mesmo nos lares, cale se, disfarçadamente a DEMOCRACIA INTRANSIGENTE, que o povo luta e briga pela não ditadura, mas se cria uma armadura através de um véo, trajes da ignorância, está na esquina, está embaixo, está em cima, todo ciclo social, minha namorada exigente, aquele professora grossa, aquele amigo incoerente, isto meus caros sem ter nenhuma patente, basta ser, viver, estar entre gente, circunstâncias e aflições, angústias e considerações, a tal liberdade voa como condor, em um laço açoitador, parece infinito, mas é cada grito, está dito, cada peito conhece sua dor.
Giovane Silva Santos
O dia que não queria
Sabe aquele dia, nada poderia, nem céu nem inferno, nem biquíni e nem terno, nem terra e nem ar, jamais sozinho, infeliz ao par, não quero ganhar e nem doar, talvez uma aquarela de cores invisíveis, viajar nos porões mais escuros e incríveis, não tenho medo e nem coragem, nem sincero e jamais trairagem, rios de fogo e vulcões de água, tempestade de flores e terremotos de isopores, leve como os lados da balança, convidar o inimigo para dança, na valsa mais suave, aquele ser detestável dar te um beijo, ah gente deixa eu falar, espera não quero parar, ainda não mantei a morte, porque sou um sujeito de sorte, pois a vida disse pra morte, essa vida tem que viver, experimentar o que não viu e aprender a existir, pois os conflitos existem, esconder é um castigo, no entanto entendi e diria que apenas seria viver um dia que não queria, parece que foi hoje, tomara que não seja outro dia.
Giovane Silva Santos