terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Mulher envolvente

Te, envolve, te conquista, engano mulher.
Suave, vendaval, desatina, acalma isto é.
Solução ou problema, eu quero do jeito que vier.
Essa tempestade é passageira da cabeça ao pé.

Se eu disser que é tristeza, você diz frustração.
Digo que é barulho e desarmonia e você diz canção.
Que dirá da real mulher, o que traz seu coração.
Traços de amor, mas rebento de paixão.

Ela consciente é pérola edificante.
Ela vaidosa é poço destroçante.
Ela sensata é uma pedra confiante.
Ela venenosa é fel alarmante.

Mas sou teimoso e arrisco saciar meu querer.
Todos cobiçam eu penso que você quer ter.
E o que elas acham de nós, melhor silêncio manter.
Ai de mim e de ti, reza a cartilha dela senão vai ter.

Giovane Silva Santos
O coração e a natureza

 Oi doce menina, deixa eu ler seu sentimento.
Não sei se sou confuso ou em você o lamento.
Se erro ou acerto, sei que sempre tento.
Seu ardor é calor do sol, é pluma do vento.

Você suspira selvagem gosto que desatina.
Veneno de cascavel, alma de menina.
Tiro de espingarda do alto e de cima.
Seja alma, seja espírito que acalma o clima.

Seu jeito ardente, machuca sem moderação.
Não é querer bem, isso é compulsão.
Mede as consequências menina dessa paixão.
É engano, vaidade, sofrimento com certidão.

Giovane Silva Santos

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Indiferença

Pensamentos inquietos, cheio de rumores.
Cegueira atoa que não enxerga as cores.
Peito dilacerado cheio de amores.

Amo aquilo que senti e também o não.
Querer bem o que vivi, nada então.
Se quero ou feri, insensato coração.

Amar, apaixonar, gostar sempre verbalizar.
Verbos que simplesmente faz rimar.
Se grito e xingo é por que não sei rezar.

Se falo e não faço o que sinto.
É a mente travando, pois não minto.
Tudo confuso, se é água ou vinho tinto.

Giovane Silva Santos

domingo, 17 de dezembro de 2017

Tolerância.

É o que peço messe momento, muita sabedoria para manobrar o brio e os arrepios que os declínios vividos proporciona, gostaria de poder equilibrar a minha e a sua emoção, agregar uma carga de paciência, por que a tolerância fundamenta as atitudes, a sensatez alivia os desencontros, ser pacífico, amável e bondoso caracteriza se em tranquilidade posterior, seja generoso (a), sobretudo humilde em aceitar até mesmo o que não te agrada, certamente eleva te alma a caminhos mais tranquilos.


Giovane Silva Santos
Amor.

Queria sentir profundamente.
Essa coisa inquieta e quente.
Que seria esse embaraço na gente.
É carinho, é AMOR que sente.

Queria sentir sem pudor.
Essa coisa inquieta calor.
Mistura de paz com dor.
Acho que é estágio do AMOR.

Queria sentir uma grande emoção.
Essa coisa que intriga o coração.
É como pisar no freio e sair aceleração.
O que sinto não é amor é paixão.

Giovane Silva Santos


Amor, amar


Muito se fala, pronuncia, enaltece e se faz referência pela importância, AMOR, isso o amor, numa fração de segundos dá pra refletir e sim dedicar o quanto viver e participar da harmonia singular dessa atitude e consternação faz toda diferença no ser humano, só uma pergunta pra mim e pra você, temos esse hábito no coração de provocar o amor, pois somos capazes, mas de forma geral tudo se banaliza, na prática muitas vezes esse sentimento é ignorado e nem se quer provoca uma reflexão, seria mais humano e feliz, completo e realizado uma vez que nossa dedicação ao próximo, se prontificarmos a calar quando outro altera, de dividir quando falta ao outro, tratar com leveza, bondade e carinho, estender o colo mesmo que o fardo seja inadequado e as vezes pesado, fazer doer o coração para que a paz e o encontro da harmonia se propague, na verdade é uma série de coisas, incalculáveis e indescritíveis, sei por experiência e de forma geral que o ser humano falha e muito e amar é uma tarefa exposta, mas consumida pela vaidade e intolerância das coisas que se faz necessário, a você e ao meu trato com essa referência seja intitulada de reflexão e propósito de em algum momento dizer, esse gesto valeu a pena e faz lembrar o amor.

Giovane Silva Santos

sábado, 9 de dezembro de 2017



  1. Respondendo aos dilemas opostos.


Por vezes pessoas e seus inúmeros sentimentos se misturam numa cadeia de premissas que alongam o teor de alívio e sofrimento, são vertentes propulsoras a designar atitudes variadas, de maneira pluralista mas que contém sentido e respaldo no contexto final, muitas vezes estamos subordinados a pessoas desagradáveis, a situações desagradáveis, estamos envolvidos em conturbados problemas, sendo assim respondemos de alguma forma, muitos se expressam, outros extravasam, muitos chutam o pau da barraca, muitos por sua vez recolhe ao silêncio e engole calado essas chateações, acho que ao devido momento e dado a cada pessoa a personalidade de reação torna se proveitoso o mecanismo do oposto, se falar é uma arte e calar é um tesouro, cada um fazendo sua parte e resultado é ouro.

Giovane Silva Santos

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Os preceitos não são absolutos e nossas opiniões e visão de determinados teores são individualizados, certamente minhas palavras não são dotadas de certezas, no entanto não determino aceitá las, contudo um entendimento e aceitação de maneira que se faz coerente respeitando o grau de experiência contido na proporção da vivência se faz necessário, por vezes manifestei minhas citações reflexivas e continuarei desenvolvendo esse contexto, finalidade de alcançar o pensamento mesmo que não atinja a profundidade capaz de provocar mudança de hábito, mas que usualmente venha refletir em algumas atitudes, talvez seja repetitivo mas insisto nessa tecla que nossos corações são possuídos de orgulhos, porém certos males se quebram quando agente permite que nossas entranhas sejam atingidas pela flecha da humildade.

Giovane Memeu

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Vocês não sabem o que aconteceu.
Uma terrível coisa que estremeceu.
Fiz uma linda poesia e o idiota esqueceu.
Apagou se num instalo, um breu.

Era linda e não posso relembrar.
Seria pra esse dia comemorar.
Não sei como a memoria deletou.
Não sei de um estrofe, tudo apagou.

Queria um verso, uma prosa nostalgia.
Um poema que falasse de alegria.
Algo que preenchesse essa vida vazia.
Tudo é dilema é esperança que a vida trazia.

Na verdade queria comemorar e alegrar.
Seja na igreja ou na porta de um bar.
Com você amigo esse momento compartilhar.
Um verso, um estrofe, poeira no ar.

Giovane Memeu.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Galgar o sopro da vida é percorrer uma jornada, nem sempre atravessamos esse estágio com maestria, nesse percurso somos sucumbidos de surpresas e até mesmo situações previstas, sim, naturalmente basta que estejamos vivos e certamente somos expostos a declínios, que bom seria se a maturidade do saber e executar batesse na porta cedo, mas costumo dizer que somos tragados pela teimosia, pela soberba e ignorância em não aceitar alguns desígnios, bom, essa magia talvez seja a graça da vida, surpreender, alçar voos inesperados, uma queda inevitável, um sorriso matreiro e inocente, um choro terrível e doloroso, uma vitória do esforço, uma derrota cheia de dor, assim é o ciclo que saciamos corriqueiramente, todos em busca da vitória, porém muitos experimentam partes dolorosas, então, que eu e você possamos organizar as idéias, voltar em Deus com humildade e prontificar entregar todo arrependimento das catástrofe e assim harmonizar o corpo, espírito e alma.

Giovane Memeu
Moro no berço da inocente sabedoria.
Meio termo de vida perene com alegria.
Do viver e saber ao julgo da escravidão.
De uma viril sociedade, patético cidadão.

Confesso que tento e não consigo.
Passar uma mensagem de um bom amigo.
Descrever o que ofusca e que atrai.
Mas vou consegui e agradeço o pai.

Versos misteriosos e transparentes.
A bíblia, a espada que corta agente.
Minha voz se inclina com o tráfego sem pudor.
A alma abaixo e acima de uma sociedade sem amor.

Giovane Memeu

A sociedade não pertence meu sentimento.
Por vezes sou um muro de lamentação.
Deus não quer assim, falo sem consentimento.
Essas são variadas maneiras de palpitar o coração.

No silêncio o coração pode pedir socorro.
Sei que é surdo, mas ajuda seu moço.
Conviver na social é entender o mundo truculento.
É fingir, interagir, saciar um povo nojento.

Faço referência a uma camada boçal.
É a farsa da elite fundo de quintal.
São motivos amargos que impregna.
É a faca de dois lados que incrimina.

Giovane Memeu




Se viver é uma arte, como está desenhada a sua galeria? Eu sei que desejaríamos um ornamento de bons momentos, bons sentimentos, boas ações, cheia de tranquilidade e demais sensações prazerosas, mas na prática existe a oscilação que tráfega as paredes desse ornamento, e as por vezes manifestações desagradáveis, uma pintada de tristeza, uma camada de decepção, o varal pendurado de problemas, a estante empoeirada de angústias e dores, mas essa mesma galeria que expõe nossos declínios e movimentos retilíneos é que propaga o sentido de vida, proporciona viver diferentes maneiras e sentimentos e assim proporcionar a experiência de variadas sensações.

Giovane Memeu

domingo, 3 de dezembro de 2017

Que bom seria escrever e sentir, viver e emocionar.
Fazer poesias viver sem medir sempre alegrar.
Doar, cantar sem conter a sorrir, nos sonhos viajar.
Poesias sem fim, crer e existir, viver sem pensar.

Sonhos são refúgios, mas a realidade é do saber.
Tribulações e desafios, maldades a temer.
Desatinos, conflitos uma vida para escrever.
Assim também é toda condição de viver.

A realidade é uma mistura, igreja festa.
É dor é alívio, ignorância e saber na testa.
Rico e pobre, mistura de mar e floresta.
Impunidade é compaixão que manifesta.

Se essas palavras têm sentido nada importa.
Uma canção, uma poesia, uma palavra torta.
Um curativo, uma dor, abertura que faca corta.
Não entender a vida é conquista morta.

Giovane Memeu

A magnífica elaborada maneira em que o ciclo de vida movimenta desperta em mim a ignorância de não reconhecer o quanto Deus favorece a nossa condição, poderia eu manifestar meu contentamento por um minuto de reflexão no acalanto do silêncio, contudo quero partilhar nessas palavras toda minha gratidão e obediência, ainda que eu não entenda todo mecanismo que envolve os acontecimentos, aquele vento de manifestações negativas que derrubou me, aquela força perversa que atingia minha fraqueza, aquele martelo do inquietamento que perturbou minha paz, todo rebuliço que provocou desatinos, são esferas meramente de acontecimentos corriqueiros da natureza humana, na verdade queria entre vírgulas apenas frisar meu agradecimento pelo cobertor que aquece minhas noites, pelo alimento que sacia minha fome, pelo colchão que sustenta meu corpo, pela família, amigos e namorada, pois toda essa condição atrelada com meus dilemas são, é apenas uma forma de vida.
Giovane Memeu

sábado, 2 de dezembro de 2017

A vida e seus enigmas, ou a própria já se intitula, pois essa caixinha chamada vida é um movimento de pequenas grandes situações do cotidiano, por vezes estamos engajados nesse jogo, e assim algumas duvidas, somos caçadores ou presas?. Sim, por que quando momentos de nostalgia se entrelaça em nós, temos percepção do paraíso, gera liberdade e confiança, isto quando se propõe a andar ordeiramente a passos de acertos e sortes, porém vem a ponderação que muitas vezes essa mesma caixinha se abre cheia de angústias e dor, confusão e intranquilidade, nos faz presa e cercada de mistérios sem prazo a alcançar a liberdade nostálgica que reflete e acalma o coração. Enfim, tudo verdadeiramente é mistério, viver é desafiador e eloquente, delirante, alucina, transforma, agita, esses estágios consistem em buscar a paz, harmonia, satisfação e felicidade, se um dia vamos alcançar também é mistério, tão quanto a própria morte, contudo que possamos encher o coração com porções da essência de Deus, ser bondosos nas oportunidades, frear a língua quando provados, sentir com fervor e carinho, respeitar as condições alheias, conter o orgulho, desviar da soberba, medir a ambição e o julgamento da liberdade passa a ser uma consequência de todo presidiário das circunstâncias da vida.

Giovane Memeu