terça-feira, 11 de setembro de 2018

O velho chico geme, pois não tem mais voz, é a juventude subnutrida da cultura atroz, é o povir, é sorrir, ingrata sorte, no leito da morte, o inocente sentir essa maldade, pelos laços da imoralidade, o caboclo é teimoso, procria no ar ardiloso, não é bom, não é gostoso, ainda vale a esperança, que essa matança seja vencida, pelas letras mau lidas de um lápis e papel, para quem se apega a esse anel pode escrever sua história, entender tempos de glória, se não dar pra navegar no velho chico, banha no mar fazendo bico, se ergue, se vence, sofre, mas entende, ainda resta opção, nadar no cabo da enxada, cortar a alma no fação,, em saber que o nada pode ser eterno, doce e fraterno, quem poderá descrever a vitória no caderno.

Giovane Silva Santoss

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