quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A Tempestade da minha vida.

O vento soprou e dos meus olhos o pranto jorrou.
A tempestade da minha vida, o dano que causou.
Chicotadas e açoites, meu barquinho balançou.

Tanta agonia,vendaval o sopro me confundiu.
A cegueira tomou conta, o olhar não abriu.
A tormenta era forte, meu pensamento dividiu.

Pensei em desistir, aquela dor clamou a morte.
A maré empurrava minha vida de sul a norte.
Pensei que fui abandonado pela própria sorte.

O vento soprou e dos meus olhos o pranto jorrou.
A tempestade da minha vida, o dano que causou.
Chicotadas e açoites, meu barquinho balançou.

Toda estrutura abalada, mas chegou a calmaria.
Ainda em alto mar, vencendo a ventania.
Grande é Deus, muda o curso eu não sabia.

Giovane Silva Santos


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