terça-feira, 8 de maio de 2018

Achei uma pedra, pensei que fosse esmeralda, era toda rajada e não soube distinguir, enganei me com a embalagem e menti pra mim, seria um troféu, uma conquista, o céu, eu alquimista, transformaria osso em ouro, mas ignorei o tesouro e não soube decifrar, descobri que ela era falsa, não sabia dançar valsa e ainda picava dos dois lados, cobra de duas cabeças, daquelas venenosas malditas e horrorosas, ela picou pra valer,a esmeralda não pude vender, mulher cruel, gosto de fel, inclinou meu viver, coisas do coração que não merece perdão, tenho uma cruz,embora não seja jesus, a cobra com duas cabeças, era feiticeira, queria enganos e tramoia, se passando por joia, o veneno não matou, mas a cobra morreu, a pedra joguei fora e a esmeralda sou eu, não é pretensão, mas de tanto vagar eu precisava a cobra matar e assim poder amar.

Giovane Silva Santos

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