Pequeno sou
Como sinto incapaz diante de todo amor.
Até penso em ser totalmente limpo e obediente.
De repente o pensamento viaja na dor.
Embriagado pela vaidade, pior que água ardente.
Pequeno sou, cheio de devaneio e orgulho.
Cada segundo que me afasto do senhor sinto constrangimento.
Por isso derramo meu pranto e nele mergulho.
Choro quando não consigo, nada posso se não tiver
consentimento.
Do que vale toda minha vida.
Se permanece ela contrita e aflita.
Mas tenho ouvido falar do galileu.
Carregou o pecado meu e seu.
Então senhor faço a ti essa convocação.
Examina meu sonhar, minha intenção.
Clamo a ti sua compaixão.
Teu olhar, teu colo, teu forte braço.
Tome minha vida inteira, faz uma transformação.
Livre me da armadilha, do passarinheiro, do laço.
Esse teu servo que reconhece a fraqueza, endireita o
coração.
Pequeno sou, cheio de devaneio e orgulho.
Cada segundo que me afasto do senhor sinto constrangimento.
Por isso derramo meu pranto e nele mergulho.
Choro quando não consigo, nada posso se não tiver
consentimento
Giovane Silva Santos
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