Senhor dos exércitos, atravessa me no deserto.
São caminhos desconhecidos.
Futuro e pretensão.
Por anos aborrecido.
Magoado coração.
Senhor dos exércitos, atravessa me no deserto.
Preciso da sua água, pois sinto sede.
Preciso das penas, pois não tenho rede.
Só consigo se o senhor estiver de perto.
Quando o senhor preparou meu caminho.
Quis libertar me da escravidão.
Eu resisti nesse maldito ninho.
Estava preso no coração.
O mar se abriu e não confiei.
Naquelas águas eu afoguei.
Mesmo assim o senhor me atravessou.
Do outro lado me colocou.
Eis mim aqui senhor diante desse terreno.
Clamo que não me abandone.
Ainda não sou todo pleno.
Mas confio no senhor e não no drone.
Senhor dos exércitos, atravessa me no deserto.
Preciso da sua água, pois sinto sede.
Preciso das penas, pois não tenho rede.
Só consigo se o senhor estiver de perto.
Giovane Silva Santos
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