quinta-feira, 12 de abril de 2018

O lado oculto do silêncio grita.
É um barulho que a alma agita.
A alma do mar talvez saiba falar.
Trovoada de água a silenciar.

Esse grito que sinto calado.
São ondas do desejo preparado.
Borbulhas e sopro do  desejo.
Diante do silêncio é que vejo.

Se agito ou se o pranto cala.
São farpas viajando na mala.
Minha bagagem tá pesada.
Por isso seu grito na entrada.

Quando chego e quando saio.
Se levanto ou caio.
Sou assim barulho calado.
É alma de peito mal amado.

Giovane Silva Santos

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