Sinto saudades de muitas ocasiões, onde a alegria não atendia padrões, saudades daquele sorriso, onde o dinheiro não era paraíso, daquele deserto inocente, um abraço amigo quente, sinto saudades até do que não alcancei, daquela esposa que não encontrei, aquele filho como seria não sei, meu consolo é o elo de renovação, amizades passadas valiosas, amizades presentes amorosas, as vezes acordo de um pesadelo, choro sem o abrigo do abraço, o zelo, o que é ingênuo passou, essa malícia que restou, agora onde estou, são caminhos, vertentes, um gole de água ardente, uma oportunidade de reviver o agraciado, rever no futuro o passado, ou simplesmente agradecer esse fruto vivido, esse pão, acender o vulcão ativo e viver nossa emoção, só não tenho saudade daquele rosto ingrato, cuspiu no prato e te deixou na mão, para todo fato um ato e muitas orações, por que sinto saudades de muitas ocasiões.
Giovane Silva Santos
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