Quando a dúvida bateu.
Eu já duvidei de toda promessa.
Não entendia e tive pressa.
Abraão esperou por 24 anos a luz do filho.
Mas em alguns dias eu sai do trilho.
Eu já implorei a morte.
Também não percebi a força do espírito santo.
Aquela dor era corte, meu nome era pranto.
Já mergulhei no rio da depressão.
Mais do que tristeza, era o mar da derrota.
Uma imensidão, uma reta e uma cara torta.
Não entendia nada, tudo muito confuso.
Cansado pai, esse mundo que naufraguei.
Deus olhou pra mim, levantei.
Fui derrotado como ateu.
Foi quando a dúvida bateu.
Mas ele concertou, doeu, suportei.
Fui do outro lado e voltei.
Giovane Silva Santos
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