sexta-feira, 5 de abril de 2019


A agonia do mundo em mim.

Vejo uma aflição, vejo a beleza, vejo a divisão.
Do comum ao absurdo tudo assim.
A agonia do mundo em mim.

Um beijo e uma montaria, um casal e uma fantasia.
Seria a cena de novela, o que o destino dizia.
Palavras ao léu, cadê a coerência e a resposta.
O que você traduz diz logo, mostra.

Pois bem vou te contar, sinto me um velhinho na embriaguez.
Não é vinho e nem cachaça.
Foi nas mãos da vida palhaça.
Foi quando se abateu e o destino fez.

Queria mostrar esse prato, com conselho e opção.
Nada pode significar, ou simplesmente uma instrução.
Fui tragado pela insensatez e ignorância.
Fui vítima e réu, foi compasso torto dessa dança.

Fui ferido pela flecha que lancei, meu arco torto dancei.
Quando transgredi e violei, quando não entendi e Deus ignorei.
Não tive temor e nem devoção, pequei pela imprudência.

Nãos sejas tu uma figueira estéril, uma semente morta.
Aquela ovelha perdida.
O filho pródigo batendo na porta.

A palavra sagrada é ferro fundido, é espada.
Monte o cavalo forte e galgue sua escada.
Não atropele a dignidade, seja humilde no mergulho.
Use a espada para cortar as faces do orgulho.

Giovane Silva Santos

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