sexta-feira, 5 de abril de 2019



Me afoguei na fogueira da vaidade.


Foi um mergulho quente.
Suportar é beber essa sarça ardente.
Embriagar o corpo e a mente.

 Me afoguei na fogueira da vaidade.
Não percebi quando aproximou a tempestade.
As chamas de acenderam rapidamente.
Aquela maré, fui no gelo quente.

Tudo contradição, pensei que era santo, do diabo comi o pão.
Foi aquela fornalha de água da ignorância e perdição.
Sufoco, delírio louco, naquele fogo me afoguei.
Foi a imprudência, a cegueira, a ambição.
Foi quando percebi, manco e coxo fiquei.

Sem vida, sem chão, sem terra e sem pão.
Com fome e com sede, na água, no fogo.
Não entendi nada do espírito e do jogo.

É confuso, elo perdido, ora solução.
Diz o senhor alegrai na tribulação.
Essa produz perseverança, depois experiência.
Essa traz esperança, fortaleça a crença.

Me afoguei na fogueira da vaidade.
Não percebi quando aproximou a tempestade.
As chamas de acenderam rapidamente.
Aquela maré, fui no gelo quente.

Giovane Silva Santos

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