CARTA AO PRESIDENTE
Senhor
presidente, aqui é um membro dessa gente, desse povo que ri e chora, alegra e
sofre, sou ente de uma nação irônica, até vira crônica nas mãos do poeta que
sente, que anseia e pleiteia, oh presidente, essa nação não tem definição, é um
elo de contradição, a canção mais bela retrata, a massa política maltrata,
então caro presidente, já que resolveu ser advogado do povo, não se pode ter
dúvida entre a galinha e o ovo, temor a Deus, sabedoria e coragem, precisa se
bradar no meio dessa trairagem, esse jogo de cadeiras, onde a avareza é o tom
de beleza, que enfeita a ambição dessa corja escolhida para defender a nação,
sei o quanto deve ser amplo, muitos queriam jogar nesse campo, porém digo, na firmeza
das palavras, dos atos, construa os fatos, a ordem do enfrentamento, combater a
elite corrupta, valorizar aquele que luta, precisa ser forte e feroz, levantar
a voz, desafiar o poderio do dinheiro, da vaidade e de toda peste que adoece o
campo e a cidade, finalizo descontente, em saber que nossa gente vive no covil
de lobos, faz-se do povo bobo, a desigualdade dói, ninguém enxerga essa
desavença, como se não houvesse crença.
Bom,
queria mesmo era escrever uma carta, mas este bilhete moribundo, de um governo
imundo, é podre a gestão política brasileira, briga por cadeira, zueira, o povo
está embriagado com o vinho da desordem, do poder, do bolso que morde, tamanha
é a dissenção, precisa mudar os olhos e criar um padrão, temor aos laços
espirituais, entender que somos reles mortais, doar e dividir, multiplicar a
boa intenção, somar o bom coração, pelo menos tente. Ser fruto da boa semente,
essa é minha carta ao presidente.
GIOVANE SILVA SANTOS
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