CARTA A MORTE
A
quem muito deseja, pois não conseguem saborear o oposto, se é que tem gosto,
pois viver para muitos é um martírio alucinante, a morte se faz penetrante,
muitas vezes pega o indivíduo desprevenido, não dá tempo orar, a salvação, hum,
como alcançar.
É
triste e medonha, é medo é vergonha, a muitos suave e rápida, outros
lentamente, com sofrimento, a verdade que ninguém sabe o dia e hora, pode ser
hoje ou demora, a morte é amiga do suicida, aquele fadado da dor, não encontra
na vida o amor.
Oh
morte não sei quando vem, enquanto isso bem, somos tragados pela aflição
cotidiana, esquecemos de valorizar o rio que emana, a vida que pode ser doce,
ou não, então orar para eu morar no sul e ela no norte, apartando se mim essa
carta a morte.
GIOVANE SILVA SANTOS
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