sexta-feira, 14 de junho de 2019


CARTA A MORTE

A quem muito deseja, pois não conseguem saborear o oposto, se é que tem gosto, pois viver para muitos é um martírio alucinante, a morte se faz penetrante, muitas vezes pega o indivíduo desprevenido, não dá tempo orar, a salvação, hum, como alcançar.
É triste e medonha, é medo é vergonha, a muitos suave e rápida, outros lentamente, com sofrimento, a verdade que ninguém sabe o dia e hora, pode ser hoje ou demora, a morte é amiga do suicida, aquele fadado da dor, não encontra na vida o amor.
Oh morte não sei quando vem, enquanto isso bem, somos tragados pela aflição cotidiana, esquecemos de valorizar o rio que emana, a vida que pode ser doce, ou não, então orar para eu morar no sul e ela no norte, apartando se mim essa carta a morte.

GIOVANE SILVA SANTOS

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