sábado, 22 de junho de 2019

Doce lembranças Lembro me bem daqueles tempos. É claro que fica vago momentos. Aquela infância brincando pelas beiras dos rios. Não sabia nada, nadar eita desafios. Um badoque de borrachas. Sandália com tarraxas. Uma invenção de pipas. A moedas se chamavam nicas. Meu lanche não era pão, não era x salada, sabe o que tinha. Aquele copaço de mistureba café com farinha. Minha mochila escolar era um embornal. Meu kiichute, minha conga, história de jornal. Caiu no poço. Salta o muro, pé na rua. Brincadeira sadia e crua. Gude, maços de cigarro contina. A discaradice do roubo ao beijo da prima. Um livro de Romeu e Julieta, Dalila e Sansão. Cada dia da infância seria uma canção. Merenda escolar era rapadura. O bate bola rebolado da cintura. Doces lembranças que guardo na lembrança. Está na poesia, na velha quadrilha que dança. A internet e a nova geração. Saudade que volta não. Giovane Silva Santos

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