Como me vejo
Falo sem pestanejo, o que faço, o que nego e que desejo, sou
um crítico da minha personalidade, aqui encontro falhas, erros, incapacidade,
medo e muito pecado, um dia até pensei ser desprezado, pois bem, faça de parte
ignorado, mas eu habito numa gaiola aberta, a liberdade me assusta, o medo que
ofusca a capacidade de dominar, sim , minha ansiedade, meu sentimento, meu
sofrimento, meu jeito peculiar, certamente é necessário deixar coisas para
trás, aquelas obras que agrada satanás, o anseio de construir e fazer parte da
memória, dos justos, de caráter reto e da humildade singular, dos conhecedores
dos campos sagrados, pois bem, sou ente, meio eloquente, coração morno, mente
fervente, uma pintada de orgulho, referida vaidade, também morador no mundo
fantasia da grandeza, sou sabedor do mundo e ignorante imundo, pois bastaria
amar o próximo, um mandamento nosso, mas sou o opróbrio que me conduz, é não
viver mais a cruz, ai até quem condena a filosofia, o desabafo, a poesia, mas é
nessa razão, que vejo uma direção onde encontro harmonia, o pratico a arte e
defendo com alegria, que através de cada palavra posso construir uma melodia,
da qual minha atitude possa ser justiça, misericórdia e amor, e a quem se opor
desejo um bom dia.
Giovane Silva Santos
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