sexta-feira, 22 de novembro de 2019


Povo de coleira

Procurando uma razão e empinando a palavra como uma seta, meu dizer e meu rimar pode não ser de poeta, porém a angústia dos desastres ocular me faz agora apontar, esse povo manso que recebe na cara o tai, late baixinho como um cachorro balaio, que lambe os pés do dono, assim são as elites do trono, que domina um rebanho, assim é a massa conformada com as mazelas, submete a deleitar elogios para o homem, nas igrejas, nos currais, no congresso, nos pleitos de carnavais, amando e venerando personalidades vaidosas, e a evolução da mente e coração se faz vagarosa, muito interesse, comodismo e ignorância, engano e muita heresia, o dinheiro é fonte dessa ventania e a vaidade de ser ou aparentemente deter, esse fardo poder, estando numa classe que desce ladeira e não percebe que não só os cachorros, o povo também usa coleira, e amarrado na soberba e prepotência, remete o desprezo pela coerência, até mesmo eu tenho essa carência, porém acho que somente a Deus deve se a reverência.

Giovane Silva Santos

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