Como se da a vida, a lua é de fases e o sol não brilha todos os dias.
Assim somos lua e sol entre levantes e recaídas.
Quem dera poder brilhar incessante sem ferir.
Quem dera clarear a noite adentro se abrir.
Temos luz própria e assim como sol chama atenção.
Esse brilho poderia ser espelho na geração.
Força que emerge em meio a multidão.
Somos fases assim como a lua apresenta.
Esse ciclo presente agente ostenta.
Ganhando devida experiência em partes.
O brilho é conforme seus cartazes.
Os olhos choram, os lábios palpitam.
Os ouvidos escutam e as mentes irritam.
Semblantes descontentes as almas reclamam.
Cérebros ardentes, sentidos inflamam.
Tragar essa dor num mesmo momento.
Ser dono do próprio sentimento.
A realidade é muita dor é lamento.
Ainda me livro tamanho sofrimento.
O sol quando forte é constrangedor.
A lua quando cheia parece AMOR.
Homem quando declama poesia é DOR.
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