O barquinho da minha vida é uma tormenta robusta.
Norteia sentimentos e sofrimento ofusca.
Maré vai e vem, no meu peito sacudindo.
O furor da minha mente inquieta medindo.
Ondas fortes no caes da compostura.
Fugindo da alma toda ternura.
O barquinho da minha vida sustenta aflição.
Maré, ondas, flechas águas turbilhão.
O barquinho da minha vida até aqui suportou.
Que serás do amanhã, quanta calma, quanta dor.
Correnteza brava, devaneios de lágrimas.
Dos meus olhos sai á água, tamanha quantidade.
São lágrimas tramadas pelas ondas da maldade.
Giovane S. Santos
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