Como matar a angústia dessa
juventude insatisfeita em mim
Ela é dilacerante, é um calo apertado, é um prato ofertante
que deve ser desprezado, pelos anseios, desejos, sonhos e algum brio que resta,
pelas dificuldades, fraquezas e barreiras que a viva testa, a vida é mesmo
aflita, flertada por vertentes e ocasiões, por aquele cavalo selado que nos faz
soldados vilões, eu enterrei uma porção destas questões, quando jogo essa
peneira, as brechas são verdadeiras, quantas e quantas vezes aborreci quem não
deveria, quanto neguei o todo que merecia, mas essa lamúria e reclamação que
vive em mim, ai de ser um nó desatado sim, pela juventude ceifada, pela força
restaurada, a que toda minha mocidade desprezou, uma santidade e adoração,
obediência pela restauração, mas eu percebo a necessidade, porém a barreira da
incapacidade da força do braço, que quer criar mais um traço que se diga sim,
de como matar a angústia dessa juventude insatisfeita em mim.
Giovane Silva Santos
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