Nunca mais é muito tempo
Ninguém está isento a roda do vento, que gira, gira, o
tempo, o medo que tenho que o cavalo selado não passe novamente, que o giro da
minha vida é apenas o fluir da mente, pelas lembranças que a memória refresca,
mas o peixe almejado não mais se pesca, as águas ficaram rasas, os campos estão
áridos, a chuva nega sua beleza, o sol não tem sutileza, a lua e estrela não
tem mais encanto, oh senhor, onde está minha esperança, pois alimentando esse
pranto que vou construindo um casebre de solidão, com pisar flutuante não se
encontra o chão, será que as chaves de todas oportunidades se corroeram, não se
abre as portas do vento, onde o aroma do perfume solidário venha saltitar,
parece tão distante, é cansativo, dolorido, mas esse pensamento reprimido não
ai de resistir, ao menos ainda lá no fundo, existe um anseio profundo, que
novas e agradáveis situações venha germinar, com essa palavra tento,
desprezando o nunca mais que é muito tempo.
Giovane Silva Santos
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