Continuo prisioneiro
Essa tal liberdade, que vive encarcerada, sendo velada,
pelos cantos, pelos prantos, são grades invisíveis, reais e incríveis, detém
com força e ordena, pois o pensamento alimenta o que é paixão, esta vaidosa
arma da contramão, é verdade, o mundo não têm fronteira, mas as paredes são
vivas, vozes estrangeiras, meu bem, por que não me oferece uma dose de
sanidade, misturada de coragem, uma visão escondida, uma força altiva, pois meu
coração selvagem que deseja viver, tende sempre a violentar os caminhos pela
pressa de viver, poxa vida, vou encerrar, porque sei que morri jovem, na
lembrança de minha eternidade estou eu aqui confuso e com saudade, um prato pra
quem quer comer, com toda questão sinto me o derradeiro, pois neste vasto livre
mundo continuo prisioneiro.
Giovane Silva Santos
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