Já que é pra confessar, deixa eu
abrir a mente, o coração rasgar, sem medo dessa gente, um renovo brotar, esse
rebuliço que foi ou é minha vida inteira, vou ser sincero, seja dessa ou outra
maneira, é desabafo, é grito calado, são letras, é a prosa, são palavras,
majestosa maneira de expressar, poesia, rimar, meu peito aflito, meu eu
angustiado, quase sempre eu digo, quando estou calado, quando jovenzinho eu
fui, tinha uma mania constante, mesmo errando ir adiante, com instrução da
palavra ou na ignorância, sem muito entender a manobra da infância, vou dizer
um pouco mais na próxima prosa, finalizo esta apreensivo, este livro é uma
canção de lamento, quando eu carrego peso do jumento e volto a sofrer, sem
muito entender, por que a aberração de proclamar reclamação.
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