Uma vez aquele prostituto juvenil, disse em gíria que vida barril,
sem ao menos saber ele que aquela veste que o cobria, seria exigida a revelar,
que o espírito não era magia, teria que se explicar, aquela bolsinha que
sacudiu, se encheu de vaidade e alguém ele feriu, esse sacana rebelde, se
atreveu em discordar, e toda lei burlar, é fato que ninguém admiti, por
aborrecer o poder até o limite, ferindo a sociedade, ainda que seja em parte,
quem preza a arte não fica contente, é um descaso aparente, sabe esse juvenil
foi eu foi você, que muito fez ao senhor aborrecer, a conta veio, a cabeça
ferver, prostituto indelicado, ou não, alguém mau amado, ou não, é mesmo descarado,
voltei, se fui essa aberração reconheço, mas sei qual é o preço, por isso
procuro agora o véu, cobrir em mim a vergonha cruel, projeto de freira, de
certa forma quero nova cadeira, mas foi pesado, foi febril, vestir a roupa de
um prostituto juvenil.
Giovane Silva Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário