O sonhador passando atestado
de incompetência
Onde estará a morado dos sonhos, em belos pensamentos
fugazes, no ato risonho, em suas devidas fases, a essência cotidiana que a vida
oferta, lutar, vencer, cair, chorar e sorrir, mas incomoda essa fadonho
devaneio, dentro da orquestra ser mais um ou instrumento do meio, oh aquela
bela figueira, é a porção derradeira da canção sórdida, pois me ofereceram o
vinho embriagante, por experimento de um transplante, tentar acender o
candeeiro, essa porção de dinheiro afundou e mais, o meu sentir incapaz, com
aquela arma não sei atirar, prefiro deixar esse pássaro voar, do que ser algoz
da ruína, do meu ego, daquela menina, pois bem, em algum lugar minha semente
deve brotar, acredito piamente que talvez seja questão de tempo, ou passarei a
ser lamento de toda fonte em vão, será que os brilhos dos olhos não
ressurgirão, oportunas maneiras de ser escutado, esse grito calado, que sussurra
não mais querer essa incoerência, de ser sonhador passando atestado de
incompetência.
Giovane Silva Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário