O
que eu queria e não sabia
De verdade talvez
não queira saber
O que minha mente
pensa
O que meu coração deseja
ser
De rei a mendigo
nas ruas e castelos
Trafegou meus
sonhos e desmantelos
No barulhento
confronto da guerra cotidiana
Os pensamentos e as
vontades são levianas
Sem espada e sem
escudo
Contemplando a
escória do mundo
No embaraço da
noite e no raiar do dia
Estava ali o que eu
queria e não sabia
O dinheiro corrompe
e traz dificuldade
Como apartar dessa
crueldade
Então a conclusão
clara se veio
Deus não pode ser
produto do meio
Fazer do senhor o
próprio altar
Mas não posso
ignorar
Que a mente é um
repleto devaneio
Logo me lembro do
jovem astucioso
Cada deslize o
fazia criminoso
Pois a consciência
traz até os dias atuais
O peso consequente
da mente fugaz
Podem julgar e
ironizar
Um velho sou com
alma de moleque
Embriaga se na
malícia
Vira caso de
polícia
É como diariamente
tomar um pileque
Então a conclusão
clara se veio
Deus não pode ser
produto do meio
Fazer do senhor o
próprio altar
Mas não posso
ignorar
Que a mente é um
repleto devaneio
Giovane
Silva Santos
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