Palavra amarga
Uma flecha na multidão, fere por não ter a direção, o alvo,
o coração, o arco língua que dispara salivas de insensatez, nem sempre é
maldade, mas um desequilíbrio da verdade, uma veste inquieta, o fluir da mente,
pela cobiça, pela cega vista, um dom da natureza carnal, onde não há um cuidado
de abater o mau, um destilar perverso, confesso que também me apresso em ser
contaminado por essa peste que bulina, que a paz assassina, contudo se vai a
reivindicação, o clamor e a petição, que desse mau o senhor nos aparta, dessa
tal palavra amarga.
Giovane Silva Santos
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