Os males da língua
És maliciosa menininha inquieta, uma mejerinha desonesta,
cutuca, ataca, desorienta e provoca, a língua, a míngua, a cantiga destruidora,
uma enferma amadora, uma incansável cantora, uma peste viva, malina, bulina,
assassina, covardia e tempestiva, sempre ativa, incansável inimiga da paz,
desonra o silêncio, corrompe a imagem, guardada no traje, a que ela solta é
perigo profundo, a inimizade do mundo, culpa do coração ou do mental? Pergunta pra
ela e logo mente, o espírito arrepia e a alma sente, o caráter corrompe, a
integridade esfria e o cérebro quente, dilacerante processo diferente, quando o
domínio do pensar, a moderação do falar, combate as fadigas provocada pelos
males da língua, duplamente sofre quem sabe e provoca toda essa intriga.
Giovane Silva Santos
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