Constatando as cabeças
Um rosto comum, retrato de verdades corriqueiras no quadro
social desigual e aborrecido, eu sou mais um, criança com dilema, adolescente e
consequência, uma diretriz, uma promessa, uma oportunidade, uma queda que
quebra o nariz, sinalizado por uma avalanche, perde se o rumo, a reviravolta, o
voo de uma gaivota e um pássaro engaiolado, pois bem, a liberdade se faz
necessária e a luta continua, fuga de uma vida presidiária, por que não tentar
resgatar, uma vida regular, uma moça, aquela que já foi um plano, ferido
engano, pela ordinária falácia, cada uma experimentada, todas eloquentes,
preconceito, insensatez, desprezo encontrei, seria eu um peso, um problema, uma
enfermidade louca que a sanidade não admiti, então percebo e não aceito, que
nesse mundo existo e deleito, não adianta mudar o jeito e sim a esperança, a
direção, não bater na porta da dor, pois a vaidade é sinônimo de rancor, uma
mudança é necessária, afim de encontrar uma pessoa rara, que eu não pare e
recomeça, apenas constatando cabeças.
Giovane Silva Santos
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