Meu nome é loucura
Estou em toda esquina, meu grito é escutado pela viatura do
exército Chinês, São numerosos o que me negam e maior os que me perseguem, sou
enclausurado pela família impaciente, pois a reação consciente é internar meu pensamento,
onde a leitura do sentimento é logo ignorada, o desprezo da ex amada que logo
atestou, perdeu a doçura quando teve que abraçar a loucura que não entendia nem
10 por cento da intolerância da sociedade, logo a multidão se chama Maria, tão
comum e mortal e continuava não percebendo que a loucura continua tecendo, uma
fantasia universal, a diferença é que a arte foi para o hospital, foi lá que se
deu a intimidação, calou se a loucura, pela liberdade pura, onde sua doçura
tornou arquitetura, matéria minha, agora virou poesia, sou arte, sou poesia,
sensatez e fantasia, prudência e faminta alegria, um luar e pôr do sol, pesquei
essa nostalgia no meu anzol, doido, louco, nessa sanidade faço uma varredura,
poesia meu nome é loucura.
Giovane Silva Santos
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