A ignorância humana
Ela também é minha, nesse rebento de desabafo, conto a te o
caso, o porém, a meditação e referência, de minha opinião, se é que tem
coerência, uma palavra estúpida de uma pessoa astuta, não tenho coragem de
apontar o dedo, até ontem era meu segredo, a bagagem está na minha mente,
fervida, quente, como água parada ignorando a corrente, seria eu dono da
ignorância humana, colocar a culpa em você por esse drama, eu sei, mas não
aprendi, continuo errando, humano assim, a luta, a briga, o duelo é meu, minha
espada cega, meu escudo de papel, tão frágil, tão forte esse réu, por tantos
cemitérios ferozes eu passei, mas nenhum eu habitei, estou aqui, sobrevivi, sua
estupidez e arrogância feriu, a arrogância lhe vestiu, o tempo lhe despiu, mas
nu estou eu, tentando recolher os cacos que me servem, pode ser que encontre
uma roupa leve em que a humildade emana, apartai de mim senhor, a ignorância minha,
a ignorância humana.
Giovane Silva Santos
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