O volume do meu grito
Eu andei pensativo, com o volume do meu grito, oh senhor,
berro insano, todos os dias o martelinho cutuca minha mente, percebe se pela
inquietação aparente, meu coração descontente, minha voz soa vibração e usa minha mão, escrevo o pensar e sentir, o
sonhar e emergir, ou simplesmente magoar e sucumbir, se tudo vale a pena quando
a alma não é pequena, coloco, ou tento, fomentar um consentimento, nas leis que
não conhecemos, nos flancos que aquecemos e do juízo que esquecemos, pois bem,
esse rebento jardim, flores e espinhos, um bonito beija flor, quem vai dizer o
sentido do processo, cor, dor, amor, furor, ainda que muito e escrevo e não se
processa o entender, nas seguintes simples palavras vou dizer, o grito não é só
meu e muita gente desejaria expressar, pedindo socorro ou colocando anseios,
sentar no trono ou produto do meio, tenho até vergonha de ir a praça, mas no
meu interior assim eu faça, aquele aflito agito a que eu aumente o volume do
meu grito.
Giovane Silva Santos
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