Escondendo a vergonha
Que sou falho eu sei, cada dia o inimigo contempla que
errei, minhas dificuldades, angústias e aflições, são barreiras e paredões que
impedem a passagem, a viagem, para um lugar chamado paz, calmaria, quem sabe um
dia, mas até lá vou lutando, vou chorando, coração sangrando, lamentando é
verdade por vezes sem razão, pois se Deus manifestou o perdão, por que eu me
faço filho dessa escravidão, curioso, enfadonho, triste, tristonho, meu sangue
vibra, minha mente agita, por vezes vejo a fé, a esperança, a confiança, mas
estou sempre caindo, nas armadilhas mundanas, nas atitudes insanas, mais uma
poesia, um flerte de trabalho e também fantasia, onde meu eu se assanha, quando
minha mente se torna estranha e acabo escondendo a vergonha.
Giovane Silva Santos
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