quarta-feira, 31 de julho de 2019


Nada sei

É verdade que até pensei que meu coração fosse vagabundo, por não fazer ideia do mundo, do que vive e do que norteia a contextualização do universo formal, eu bem sei agora, que nada sei, sou um cego e surdo, meus sentidos é perverso como aquele ferino devorador, como ave de rapina que veste a dor, que transforma as oportunidades em devaneios e vaidades, uma foto que mente, o próximo que sente, meu Deus que sonho esquisito, o livro que desprezo, a escassa motivação de redenção, se fui Saulo e passei a ser Paulo, longe dessa ocasião, mais próximo da negação de Pedro ou da traição de Judas, pois minha vida não merece esse cérebro que apunhala e devora as expectativas, o espírito que não vem e escuto a mensagem que vaga e ecoa o eco forte, mude o rumo da sua sorte, ainda agora se atrever, mudar, modificar, explorar o próprio sentimento do saber que existe em mim e em você.

Giovane Silva Santos

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