sábado, 13 de julho de 2019


A poesia e eu

Os versos, as prosas, os sonetos, os sinos, as badaladas, os gravetos, a rima, se entende, se ensina, mas nem sempre a poesia é entendida, um jogo de interpretação, uma febre ardida, um fogo aparente, que não queima, mas aquece a gente, pois bem, falar do meu coração, da minha mente, do meu erro, do meu perdão, também são dizeres da vida, das circunstâncias e da lida, do roceiro, engenheiro, do presidente, do lixeiro, é um espírito diferente, as vezes indecente, alma falante, para o ego um calmante, assassina tristeza, floresce a esperança, as vezes também a fraqueza, a lambança, do amor, do mimo, do que sei, do que ignorei, um jardim de pétalas brutas, pelo desejo daquela astuta, não poderia deixar de dizer, que a fome de poder, ignora se pedreiro, pelo voraz dinheiro, oh menina, o estação, o parada, minha sina, bom acho que esse desejo de poeta me faz um bailarino bruto, rimador sem endereço, um menino com encantos, traído pelo destino e cheio de prantos sem saber o que aconteceu, resta a poesia e eu.

Giovane Silva Santos

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