A poesia e eu
Os versos, as prosas, os sonetos, os sinos, as badaladas, os
gravetos, a rima, se entende, se ensina, mas nem sempre a poesia é entendida,
um jogo de interpretação, uma febre ardida, um fogo aparente, que não queima,
mas aquece a gente, pois bem, falar do meu coração, da minha mente, do meu
erro, do meu perdão, também são dizeres da vida, das circunstâncias e da lida,
do roceiro, engenheiro, do presidente, do lixeiro, é um espírito diferente, as
vezes indecente, alma falante, para o ego um calmante, assassina tristeza,
floresce a esperança, as vezes também a fraqueza, a lambança, do amor, do mimo,
do que sei, do que ignorei, um jardim de pétalas brutas, pelo desejo daquela
astuta, não poderia deixar de dizer, que a fome de poder, ignora se pedreiro,
pelo voraz dinheiro, oh menina, o estação, o parada, minha sina, bom acho que
esse desejo de poeta me faz um bailarino bruto, rimador sem endereço, um menino
com encantos, traído pelo destino e cheio de prantos sem saber o que aconteceu,
resta a poesia e eu.
Giovane Silva Santos
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