Poesia doente
Uma manhã febril, já é julho, não mais abril, uma influência
negativa sobre a poesia, algo consumindo a alegria, um ensolarado, eu aqui
encostado, tentando, tentando, tentando manter o otimismo, procurando
reabilitar, é depressão, é bipolar, é angústia, agonias e aflições, são
manifestações que nos chamam a duelar, esse inimigo transtorno bipolar, não sei
o que sucedeu, macumbaria, feitiçaria, herança genética, meu elo com sociedade,
sinto me tão pequeno, tão nada, o que isso tem a ver com poesia crítica, talvez
essa fase mística, que venha ferir a gente, corpo, alma e mente, fazendo assim
uma poesia doente.
Giovane Silva Santos
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